Mescla
O chef boliviano Checho Gonzales teve inspiração para suas receitas surreais e deliciosas, nas refeições criadas pela própria mãe, que adaptava os pratos típicos bolivianos aos ingredientes que conseguia encontrar no Brasil, onde veio morar com 7 anos. Essa raiz boliviana somada a diversas influências gastronômicas de outros países latino-americanos, como Peru, Argentina e México é o que vemos em seus pratos.
Aos 30 anos transformou sua paixão pela culinária em profissão, sua primeira casa foi o Brancaleone, que marcou época na badalada Vila Madalena, SP. Depois no Rio de Janeiro, liderou vários restaurantes, como Zazá Bistrô, em 2001 e 2002 foi premiado como Chef Revelação pela Revista Gula e o Guia Danusia Barbara. Em 2008 voltou para São Paulo e no ano seguinte, começou a atuar como consultor idealizando eventos prestigiados como O Mercado, o chef foi o pioneiro em comida de rua.
Checho resgatou a relevância do Mercado de Pinheiros (na região desde 1910) essa modernização começou em 2012, com festivais de comida de rua, ocupando com barraquinhas e food trucks a área do estacionamento. E o evento serviu para muita gente redescobrir o entreposto. E justamente, um dos organizadores desses eventos, foi o chef Checho Gonzales, que em 2014 também abriu seu próprio restaurante por lá, solidificando a importância do espaço como entreposto e também como um difusor da cultura alimentar.
E sempre com ingredientes frescos, pois Checho compra no próprio Mercado de Pinheiros, e assim suas receitas podem variar sempre.
O sistema de atendimento é bem funcional, você escolhe o que irá comer (cardápio na lousa) e aí é direcionado para o caixa e faz seu pedido. Depois só ficar atento aos cozinheiros atrás do balcão que chamarão pelo número do pedido.
E no horário do almoço, são servidos entre outros pratos, o tão esperado cebiche, onde você escolhe entre o peixe do dia ou frutos do mar, fresquinhos, pois o fornecedor já está no próprio Mercado. E o meu preferido é o que tem o sabor mais azedinho, feito com suco de Cambuci, limão, suco de tomate, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, milho verde e farofa de milharina.
A Comedoria também serve assados (Galetos, Costelinhas de Porco) empanadas e deliciosos sanduíches como La Paz Choripan, pão, linguiça, vinagrete e azeite de ervas. E o que dizer da única e soberba sobremesa da casa, 3 Leches (amor infinito por essa sobremesa) um pudim de pão de ló bem molhadinho com calda de leite, uma porção generosa de doce leite e uma pitada de canela.
Vou ao comedoria desde sua inauguração e sempre me surpreendo com os sabores únicos, daqueles que marcam nossa memória. Como eles mesmos definem, o Comedoria Gonzales é comida de imigrante, de raiz boliviana é comida com alma.
E o chef com sua mente inovadora e inquietante não parou no Comedoria e recentemente inaugurou sua nova casa, o Mescla. Ambiente moderno com duas mesas comunitárias (daquelas para se sentar junto e compartilhar), algumas mesinhas e lugares no balcão.
Aos 30 anos transformou sua paixão pela culinária em profissão, sua primeira casa foi o Brancaleone, que marcou época na badalada Vila Madalena, SP. Depois no Rio de Janeiro, liderou vários restaurantes, como Zazá Bistrô, em 2001 e 2002 foi premiado como Chef Revelação pela Revista Gula e o Guia Danusia Barbara. Em 2008 voltou para São Paulo e no ano seguinte, começou a atuar como consultor idealizando eventos prestigiados como O Mercado, o chef foi o pioneiro em comida de rua.
Checho resgatou a relevância do Mercado de Pinheiros (na região desde 1910) essa modernização começou em 2012, com festivais de comida de rua, ocupando com barraquinhas e food trucks a área do estacionamento. E o evento serviu para muita gente redescobrir o entreposto. E justamente, um dos organizadores desses eventos, foi o chef Checho Gonzales, que em 2014 também abriu seu próprio restaurante por lá, solidificando a importância do espaço como entreposto e também como um difusor da cultura alimentar.
Créditos Bistrot de Conteúdo
A casa do chef Checho Gonzales, tem um cardápio enxuto e rotativo, com preços acessíveis em um espaço onde você é muito bem servido e atendido.E sempre com ingredientes frescos, pois Checho compra no próprio Mercado de Pinheiros, e assim suas receitas podem variar sempre.
E no horário do almoço, são servidos entre outros pratos, o tão esperado cebiche, onde você escolhe entre o peixe do dia ou frutos do mar, fresquinhos, pois o fornecedor já está no próprio Mercado. E o meu preferido é o que tem o sabor mais azedinho, feito com suco de Cambuci, limão, suco de tomate, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, milho verde e farofa de milharina.
E para os vegetarianos sempre tem boas opções no menu e nesse dia provei os deliciosos legumes refogados
A Comedoria também serve assados (Galetos, Costelinhas de Porco) empanadas e deliciosos sanduíches como La Paz Choripan, pão, linguiça, vinagrete e azeite de ervas. E o que dizer da única e soberba sobremesa da casa, 3 Leches (amor infinito por essa sobremesa) um pudim de pão de ló bem molhadinho com calda de leite, uma porção generosa de doce leite e uma pitada de canela.
Créditos Bistrot de Conteúdo
A Comedoria abre suas portas às 11h e nesse horário também já é possível saborear uma Huminta, pamonha assada de origem Andina, com queijo e sementes de coentro, e também o delicioso Cuñapes, pão de queijo feito com queijo fresco, também típico da Bolívia. Tudo acompanhado por um excelente café coado. 
Empanada super suculenta, saborosa e que fica ainda melhor com pimenta
Vou ao comedoria desde sua inauguração e sempre me surpreendo com os sabores únicos, daqueles que marcam nossa memória. Como eles mesmos definem, o Comedoria Gonzales é comida de imigrante, de raiz boliviana é comida com alma.
E o chef com sua mente inovadora e inquietante não parou no Comedoria e recentemente inaugurou sua nova casa, o Mescla. Ambiente moderno com duas mesas comunitárias (daquelas para se sentar junto e compartilhar), algumas mesinhas e lugares no balcão.
Créditos Estúdio Coma
Com uma cozinha enxuta com fogão e salamandra, proposta do Mescla é servir comida caseira e sem ser convencional. Comida rústica e que remete ao nosso paladar afetivo.
O cardápio muda a cada estação e preza por ingredientes frescos e regionais, como o chuño, batata desidratada dos Andes, um dos ingredientes centrais da alimentação indígena na Bolívia.
Técnica de conservação é milenar e consiste em deixar as batatas expostas ao sol e às geadas noturnas durante alguns ciclos até que elas se desidratem por completo e possam ser armazenadas por muitos meses. No Mescla, o chuño é servido com bochechas de porco no vinho tinto.
O cardápio muda a cada estação e preza por ingredientes frescos e regionais, como o chuño, batata desidratada dos Andes, um dos ingredientes centrais da alimentação indígena na Bolívia.
Técnica de conservação é milenar e consiste em deixar as batatas expostas ao sol e às geadas noturnas durante alguns ciclos até que elas se desidratem por completo e possam ser armazenadas por muitos meses. No Mescla, o chuño é servido com bochechas de porco no vinho tinto.
Créditos Estúdio Coma
Créditos Estúdio Coma
Salada, Coração de galinha, Lula, Salsa picante de amendoim, Bolinho de Carne com Aliche e molho para chuchar o pão
Sobremesa Creme Queimado de Milho Verde
Créditos Estúdio Coma
A casa não tem bartender, nem coquetéis preparados e oferece cervejas, cachaças, drinques (elaborados poe Michelly Rossi) e não alcoólicos.
O clima é informal, com bancos improvisados na calçada, mesas compartilhadas e trilha sonora moderna.
Créditos Estúdio Coma
Mescla foi feito para compartilhar a mesa, os papos, o vinho e as refeições.
Mobilidade metrô linha vermelha descer na estação Marechal e uma caminhada rápida você chega ao Mescla, uber, táxi ou bike. E para ir ao Comedoria, metrô linha amarela descer na estação Faria Lima e fica bem pertinho.
Super dica é aproveitar para conhecer algumas galerias de artes localizadas na Barra Funda, como Galpão Fortes D’Aloia & Gabriel que fica na Rua James Holland, 71 um espaço rústico e industrial com vão livre de 1.500 m² com exposições, sala de exibição, painéis móveis reconfigurados regularmente, oferecendo ao público uma experiência diferente a cada visita.
Mescla combina com blend e blend combina com elas
E a carta de vinhos foi elaborada pela dupla, Daniela Bravin e Cassia Campos, sommelières fizeram a curadoria dos vinhos. E quem quiser conhecer mais sobre a dupla, basta dar uma passada na Sede 261 lá são servidos uma seleção com cerca de 30 rótulos, que sempre variam. O clima é informal, com bancos improvisados na calçada, mesas compartilhadas e trilha sonora moderna.
Mescla foi feito para compartilhar a mesa, os papos, o vinho e as refeições.
Mobilidade metrô linha vermelha descer na estação Marechal e uma caminhada rápida você chega ao Mescla, uber, táxi ou bike. E para ir ao Comedoria, metrô linha amarela descer na estação Faria Lima e fica bem pertinho.
Super dica é aproveitar para conhecer algumas galerias de artes localizadas na Barra Funda, como Galpão Fortes D’Aloia & Gabriel que fica na Rua James Holland, 71 um espaço rústico e industrial com vão livre de 1.500 m² com exposições, sala de exibição, painéis móveis reconfigurados regularmente, oferecendo ao público uma experiência diferente a cada visita.
Mescla
Rua Souza Lima, 305, Barra Funda SP
Instagram @mescla_restaurante
Horário de Funcionamento
Quarta e Quinta: 19 às 23hs
Sexta: 12h às 17hs e 19 às 23hs
Sábado e Domingo: 12h às 17hs
Comedoria Gonzales
Rua Pedro Cristi, 89, Pinheiros SP
Instagram @comedoriagonzales
Segunda a Sábado das 11h às 19h
Domingo das 11h às 17h
Andrea , que matéria incrível , fotos e texto perfeitos , parabéns, vamos lá fazer um tintin ok?
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